A Ascenção da animação chinesa continua
Uma das postagens mais populares aqui do blog sem sombra de dúvidas foi a análise do anime chinês Guan Zhi Gao Shou (ou The King's Avatar, como é mais conhecido). Mais um dos diversos investimentos da Tencent (empresa de jogos) no ramo do entretenimento, agora com foco no ramo da animação.
The Kings Avatar ganhou destaque por sua ótima animação com primor técnico bem acima da média, trazendo méritos aos animes chineses, que vêm ganhando força nos últimos anos, mas ainda não tem muita relevância no mercado da animação devido à baixa qualidade destas obras.
O anime retorna em Abril de 2018, continuando diretamente onde parou a primeira temporada, porém agora no formato ONA (Original NET Animation, formato cada vez mais comum hoje em dia, são episódios lançados apenas na internet). No total são 3 episódios que focam em um torneio especial do Glory, o jogo virtual retratado no mundo do anime.
O bacana desta "temporada" é que por mais que seja bem curta, traz uma nova perspectiva à série e nos instiga ao que pode ser trabalhado no futuro. Neste arco do enredo, no torneio específico, não temos a presença de Ye Xiu, o protagonista. Quer dizer, até temos, mas não diretamente. Neste arco, todos os personagens principais são apenas expectadores do torneio do Glory.
O legal deste torneio é conhecer um pouco mais da profundidade do jogo e também seus diversos personagens, que não puderam ser trabalhados muito bem na primeira temporadas e alguns até nunca foram citados.
As disputam são bem variadas e apresentam diversas modalidades e temas diferentes, trazendo várias performances bacanas nas lutas entre os lutadores e muitos momentos de impacto.
A parte técnica da animação continua impecável e as cenas de lutas e efeitos especiais são um show a parte.
Mesmo sendo uma animação baseada em um arco curto da Novel, vale muito apenas conferir. The King's Avatar 2018 amplia o universo abordado na primeira temporada e prepara o território para o próxima temporada propriamente dita, que é quase certo que dê as caras em 2019.
É um passatempo curto, mas muito impressionante e de forma alguma chega a ser perca de tempo.
O futuro dos animes chineses se mostra a cada ano ser mais promissor do que aparenta, a Tencent que o diga.
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